domingo, 23 de outubro de 2016

Roma Antiga

ROMA ANTIGA
1.  MONARQUIA (753 A 509 A.C.)
·         Roma era uma aldeia sob a influência dos gregos e etruscos.
·         Havia o Senado (composto por velhos cidadãos, que podiam propor leis e fiscalizar a ação do rei), a Assembleia Curial (guerreiros, que podiam aprovar ou rejeitar leis, eleger os altos funcionários, aclamar o rei e julgar casos em última instância) e o Rei (era eleito e comandava o exército, a religião e a justiça).
·         Com o passar do tempo, formaram novos grupos sociais: os patrícios (descendentes dos primeiros romanos, tinham todos os direitos políticos de um cidadão; eram grandes proprietários de terras e gado); os clientes (homens livres que serviam aos patrícios, sem direitos políticos), os plebeus (homens livres, sem direitos políticos e que se sustentavam por conta própria: comerciantes, artesãos e agricultores; também serviam no exército) e os escravos (prisioneiros de guerra, sendo seu trabalho importantíssimo na economia romana).

2.        REPÚBLICA ROMANA (509 A 27 A.C.)
·         Estrutura de poder: Senado (300 cidadãos com cargo vitalício), Assembleia dos Cidadãos e a Magistratura (altos funcionários).
·         Cargos da Magistratura:
- ditador: era superior a todos os outros cargos; deveria ser escolhido pelos cônsules em situação emergencial por requisição do Senado e não poderia governar por mais de seis meses;
- dois cônsules: possuíam a função de controlar homens dentro e fora de Roma, convocar e realizar eleições para magistrados, liderar o Senado e comandar o exército.
- censores: responsáveis pela fiscalização da moral e dos costumes, além da contagem e classificação da população de acordo com se nível social;
- questores: responsáveis pelo controle do tesouro, dos arquivos e das finanças (impostos);
- dois edis: organizavam jogos anuais e fiscalizavam ruas e mercados, além de se responsabilizarem pelo suprimento de alimentos.
- pretores: auxiliavam os cônsules em questões jurídicas e militares.
·         Ocorreram diversas rebeliões de escravos, tais como a Revolta da Sicília (136 a 132 A.C.) e Revolta de Cápua (73 a 71 A.C.), liderada por Spartacus. As duas foram duramente reprimidas.

Aos poucos, Roma conquista toda a Península Itálica. Os romanos passam a explorar os povos vencidos, extraindo riquezas de seus territórios (ouro, prata e outros metais) ou fazendo comércio com eles. E, com o passar do tempo, formou-se um impressionante sistema de estradas, com mais de 85 mil quilômetros.

Consequências sociais da crescente expansão de Roma:
·         empobrecimento dos plebeus - como não tinham como competir com os latifúndios escravistas, são obrigados a abandonar suas terras e dirigirem-se para as cidades;  como tinham que servir no exército, acabavam não tendo como trabalhar em suas terras, sendo obrigadas a vendê-las ou abandoná-las;
·         empobrecimento dos clientes: quanto mais escravos os patrícios tinham, mais os clientes perdiam seus empregos;
·         aumento da riqueza dos patrícios: graças à expansão comercial, à conquista de mais terras e escravos.

·         Rebeliões da plebe: em 494 A.C. os plebeus organizaram-se e saíram de Roma, dirigindo-se ao Monte Aventino. Os patrícios, então, lhes concederam: os Tribunos da Plebe (com poderes de vetar a aprovação de quaisquer decisões do governo que prejudicassem a plebe); a Lei das Doze Tábuas (primeiras leis escritas de Roma, válidas para patrícios e plebes); a Lei Canuleia (autorizava o casamento entre patrícios e plebeus); a eleição de magistrados (acesso dos plebeus aos cargos da Magistratura); o fim da escravidão por dívidas; o direito a parte das terras conquistadas; o direito da Assembléia da Plebe votar e aprovar leis sem que estas precisassem passar pelo Senado.

·         Guerras Púnicas (264 a 146 A.C.): guerras contra Cartago, cidade de origem fenícia, localizada no norte da África. Roma derrota Cartago e domina o Mediterrâneo, além de acabar com o forte rival em termos comerciais. Os romanos passam a chamar o Mediterrâneo de “Mare Nostrum”. Continuando com a política de conquistas, Roma conquistou a Macedônia e a Grécia. Em 133 a.C., a Península Ibérica (atuais Espanha e Portugal) foi dominada e, no século I a.C., os romanos tomaram vários territórios, como a Síria, o Egito e toda a Gália. Roma reunia sob seu domínio povos de culturas diferentes. As regiões conquistadas foram transformadas em províncias e eram obrigadas a pagar altos tributos a Roma. O transporte e o comércio também crescem por mar.


O aumento dos conflitos entre plebeus, patrícios e cavaleiros, além do crescimento da importância dos generais romanos (vitoriosos nas guerras de conquista) possibilitou a chegada ao poder de Otávio, que assumiu como o primeiro imperador romano.

3.        O IMPÉRIO ROMANO (27 A.C. A 476 D.C.)


Pão e circo – a fim de controlar a massa da população empobrecida, evitando revoltas, o Estado romano oferecia pão ou trigo gratuitamente e “circo”, também gratuito: espetáculos sangrentos envolvendo gladiadores e feras (destaca-se o anfiteatro Coliseu); espetáculos de acrobacias realizadas por ginastas e equilibristas; corridas de cavalos atrelados a bigas nos circos romanos; acrobacias; bandas e espetáculos com artistas de teatro. Basicamente, estes "presentes" ao povo romano garantiam que a plebe não morresse de fome e tampouco de aborrecimento. A vantagem de tal prática era que, ao mesmo tempo em que a população ficava contente e apaziguada, a popularidade do imperador entre os mais humildes ficava cada vez maior.

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